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Pai Alex D'Oxalá

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Notícias

Recadinho do Coração

04-11-2012 22:36
    Recadinho do coração: Viva pra sua religião com respeito e comprometimento, aprendam tudo o que puderem para quando precisar falar sobre ela, souber o que estão falando. No início, não se desgaste tentando explicar a quem já tem sua opinião formada, pois isso é dar...

As Sete forças do Médium

08-10-2012 11:59
AS SETE FORÇAS DO MÉDIUM 1 - O AMOR - É O Supremo criador, o poder absoluto que gerou a natureza e todas as outras coisas É a força eterna, fonte do tudo e do nada. O amor é a base de tudo, envolve a estrutura de todos os fatos no desenvolvimento. 2 - A PIEDADE - É o sentimento de devoção e...

Exu não pode?

01-10-2012 21:40

Religião e família.

01-10-2012 21:38
Religião e família. - Pai Alex D'Oxalá -  É inquestionável que os templos espiritualistas hoje se tornaram grandes núcleos familiares. Pais, filhos , irmãos, cônjuges ...todos se transformam em irmãos de fé quando vestidos de branco e descalços no chão de umban... da buscam pela...

Umbanda na adolescência

01-10-2012 21:36
Umbanda na adolescência por Pai Alex d'Oxalá Existe uma pergunta que sempre norteia as questões da espiritualidade: A idade ideal para um médium iniciar suas atividades mediunicas. Entendendo que os assuntos do espirito devem vistos de vários ângulos e na adolescência ocorre a eclosão de...

Pai Alex responde...

09-09-2012 23:55
Médiuns em desenvolvimento:    Da série Pai Alex responde: Filho de santo: Pai Alex! O que deve fazer um médium em desenvolvimento? Pai Alex: O medium em desenvolvimento precisa estar apto a aprender. Ouvindo , vendo e sentindo tudo que acontece durante esse período tão...

Você que veio das Estrelas

09-09-2012 23:48
Você, que veio das estrelas e deu o grande mergulho no mundo de matéria, você, que veio das estrelas e, com o sacrifício de sua própria origem cósmica, abrigou-se num invólucro de carne. Você, que veio das estrelas, e abandonou a realidade universal para habitar o mundo de ilusões. Você, que...

O que pedir quando se vai a um terreiro?

09-09-2012 23:44
Estava pensando nesses dias o que leva tantas pessoas a irem procurar um terreiro de Umbanda pra pedir o mal as nossas tão amigas e boas entidades? Sabemos que falta informação e a sociedade entende como toda e qualquer manifestação espiritual com "macumba" expressão pejorativa que acabou se...

Escolha de um Sacerdote

09-09-2012 23:37
Escolha de um Sacerdote Certo dia, num terreiro, com a morte de um sacerdote, foi preciso encontrar um substituto. Outro sacerdote convocou, então, todos os filhos para descobrir quem seria. Com muita tranquilidade, falou:   - Assumirá o posto o filho que conseguir resolver primeiro...

Os Quatro Elementos

20-08-2012 21:55
        OS QUATRO ELEMENTOS - "Seja terra", disse o mestre. "A terra recebe os dejetos de homens e animais, e não é perturbada por isto; muito pelo contrário, transforma as impurezas em adubo, e fertiliza o campo".   "Seja água", disse o mestre. "A água...
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Fanatismo Religioso

26-05-2011 11:01

 

Consequencias do Fanatismo 
 
 
Em qualquer religião, o fanatismo é condenável, principalmente na umbanda. Não me refiro à paixão extrema da sua religiosidade.
 
Alguns adeptos da umbanda não sabem separar a religião de seus afazeres tradicionais, como o trabalho, a diversão e a família. Por ser a umbanda envolvente e cheia de mistérios, provoca uma excessiva sede de vivê-la em todos os instantes. Nas minhas andanças pelo espiritismo, ganhei muita experiência para poder recomendar, principalmente aos jovens, uma observância severa no policiamento de suas atividades espirituais.
 
O estereótipo do fanático religioso fica por conta do Pedro José. Quando moço, fazia parte do terreiro em que eu trabalhava. Recém ingressado na maioridade civil, exorbitava com seu deslumbramento pelos mistérios da umbanda e pela impaciência no processo evolutivo da sua mediunidade. Só falava em umbanda. Sua noiva Dulce também componente do grupo, uma doce e bonita jovem, ainda com a graça dos dezoito anos, era sua companheira incondicional, acompanhando-o em todos os lugares, mesmo nos quais o assunto era a religião umbandista. Um grupo de pessoas, formada por casais e pessoas de meia idade, no qual eu me incluía, recebia sempre a visita do jovem casal. Aquilo me preocupava. Quando tive oportunidade, chamei-o para conversar. Recomendei:
 
- Pedro, não entenda errado o que vou dizer, mas gostaria muito, para teu próprio bem, que você não fosse mais com a Dulce nas nossas reuniões.
 
Ele pareceu surpreso. Indignado retrucou:
 
- Por que você disse isso? O que ela fez?
 
- Não distorça as coisas que te disse e ainda vou falar. Você não percebeu que nessas reuniões só existem pessoas com suas vidas familiares já definidas, e que se reúnem com o objetivo único para falarem sobre a umbanda? Vocês são jovens, noivos, e ela só está dentro da religião por imposição sua. Isso deve aborrecê-la.
 
Sempre disse que conselho dos mais velhos, não precisa ser acatado, mas deve, ao menos, ser considerado. Ele, ao contrário, estampou um largo sorriso, e se enchendo de empáfia, limitou-se a dizer:
 
- Fiz a cabeça dela. É uma umbandista convicta e adora as reuniões. Ela é até a cambone das minhas entidades.
 
Eu não conhecia o Pedro na intimidade. Nem podia, pois só falava dos exus, dos caboclos e dos orixás. Eu tentei convencê-lo, já com sarcasmo, diante de sua irredutível posição.
 
- Antes de mais nada, meus parabéns: você já tem entidades. – falei, ironizando sua assertiva ao mencionar "minhas entidades". – Mas aconselho, Pedro, vão assistir filmes nos cinemas, leve-a passear, ou vão dançar em uma discoteca, ou mesmo vão visitar amigos da tua geração.
 
Nada adiantou eu falar. Ele continuou, cada vez mais fanático e convencido que sua noiva gostava de sua egoísta programação religiosa. Fiquei preocupado, mas não me arrependi de ter dado esses conselhos ao Pedro. Alguns meses passados, ouvi tocar a campainha da porta da minha casa. Fui atender, era o Pedro. Já sentado no sofá da minha sala, ele era a expressão do sofrimento. Olhar triste, pestanas caídas, pálido e com olheiras marcadas. Perguntei, preocupado:
 
- Que aconteceu com você?.
 
- A Dulce desmanchou nosso noivado. Exclamou, desolado.
 
- Por quê?
 
- Não sei. Hoje, quando cheguei na casa dela, me disse que nosso relacionamento tinha acabado, por razões que não queria explicar.
 
- Posso fazer alguma coisa por vocês? Prontifiquei-me.
 
- Você pode conversar com ela? .
 
Prometi procurar a Dulce e tentar convence-la a reatar o compromisso com o desesperado Pedro. Só a procurei uns dias depois, esperando ela refletir bem sobre o assunto. Pelo telefone, nosso diálogo não foi produtivo:
 
- Dulce, é o Fernando. Soube que você rompeu o noivado com o Pedro. Vocês sempre deixavam transparecer muito amor e harmonia. Que aconteceu?
 
Devo ter mexido com os brios da Dulce. Ela, não se fazendo de rogada, foi categórica:
 
- Não agüento mais falar de umbanda. Não vou me casar com um homem que não sabe diversificar sua vida, ou ser agradável. Ele demonstra um egoísmo incomum. Que fique com uma pomba-gira qualquer e me deixe em paz. Asseverou, rancorosa.
 
Conversamos algumas banalidades e desligamos o telefone.
 
Liguei para o Pedro para dar conta do prometido. Ele, ansioso no telefone, perguntou:
 
- Ela contou porque brigou comigo?
 
- Foi teu fanatismo. Expliquei, lacônico.
 
De fato, não houve mais acerto entre os dois. Hoje estão em caminhos diferentes. Ele, ainda solteiro, abandonou a umbanda por desgosto, e ela constituiu uma família.
 
 

 O fanático não tem discernimento, pois se tivesse, não seria fanático, mas sim um livre pensador. Ou seja, uma pessoa interessante e criativa no mundo, com assuntos variados capaz de discutir sobre qualquer tema.

 

Autor desconhecido    - fonte: wwww.paimaneco.org.br