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Pai Alex D'Oxalá

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Notícias

103 anos da Umbanda

21-11-2011 15:40
  Olá meus irmãos...   Gostaria muito de comemorar os 103 anos da Umbanda, porém nesse dia me permito refletir: Será que a UMBANDA tem o que comemorar? A Umbanda, uma manifestação divina em auxílio dos necessitados,aos doentes do corpo e dos espirito.  Será que nos honramos...

A postura do Médium de Umbanda

21-11-2011 15:19
O médium Folgado     O Médium folgado aparece de vez em quando. É o último a chegar e o primeiro a ir embora. Sempre com uma boa desculpa na ponta da língua. Chega no templo, troca de roupa, põe a fofoca em dia e vai para corrente. Corpo físico e vaidade presentes, espírito e...

Você tem o poder de criar o seu próprio destino

09-11-2011 15:37
      Você tem o poder de criar o seu próprio destino   - Você é e sempre foi um sucesso! Não acredita? Posso provar. Sua vida é obra sua. Você é responsável por suas experiências. Mesmo aquelas que parecem não depender de você foram atraídas por sua forma de...

2 Anos de existência - Fraternidade Umbandista Aldeia Caboclo Pena Branca

18-07-2011 16:47
  Fraternidade Umbandista Aldeia Caboclo Pena Branca - 2 anos de existência AMOR - FÉ - JUSTIÇA - TRABALHO E DISCIPLINA Uma longa viagem começa no primeiro passo. Nessa longa jornada, trilhando a estrada da vida estaremos constantemente semeando e colhendo. A cada dia uma nova semente em...

São "eles" e somos nós!

08-07-2011 18:12
São "eles" e somos nós! Primeiro o vazio do silêncio, que nos invade... Depois... Tremores, calor... Torpor. Rumores correm em nossos ouvidos! Murmúrios... Sussuros kármicos... Espirituais. São "eles"! Exús, Oguns, Caboclos e Falangeiros. Sociedade etérea... Quântica matéria... "Amigos"...

Aceitando a missão mediunica.

20-06-2011 09:58
Aceitando a missão mediunica. Por Pai Alex d'Oxalá   Viver a mediunidade é uma descoberta diária. Começa na nossa aceitação da condição de instrumentos da espiritualidade na prática da caridade. A mediunidade é uma faculdade que precisa ser estudada e entendida como uma saída, uma janela, um...

Há muito tempo atrás

01-06-2011 16:29
  Há muito tempo atrás Por Alex d Oxalá Há muito tempo atrás num terreiro distante Só de pensar, queria eu fazer o tempo voltar... Coisas tão lindas que não vemos mais Que saudades eu tenho das Umbandas de tempos atrás Casas humildes, no chão de terra, fogão de lenha e paredes pintadas de...

Fanatismo Religioso

26-05-2011 11:01
  Consequencias do Fanatismo      Em qualquer religião, o fanatismo é condenável, principalmente na umbanda. Não me refiro à paixão extrema da sua religiosidade.   Alguns adeptos da umbanda não sabem separar a religião de seus afazeres tradicionais, como o trabalho, a...

A LUZ DA CHAMA ACESA

29-04-2011 15:49
A LUZ DA CHAMA ACESA Um dos símbolos mais significativos de nossa religião está na luz da chama acesa nos gongás, assentamentos e pontos de força. A chama da vela desperta o espírito do fogo “ salamandras” e representa a união dos elementos mágicos necessários a abertura dos portais...

Você é Umbandista

28-04-2011 10:44
  VOCÊ É UMBANDISTA ? Uma das questões de relevância dentro da comunidade umbandista diz respeito a se apontar, dentro de um raciocínio aplicável, a consciência do ser humano, se determinadas pessoas podem ser consideradas, de fato e de direito, como filhos da Corrente Astral de Umbanda. Não...
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Fanatismo Religioso

26-05-2011 11:01

 

Consequencias do Fanatismo 
 
 
Em qualquer religião, o fanatismo é condenável, principalmente na umbanda. Não me refiro à paixão extrema da sua religiosidade.
 
Alguns adeptos da umbanda não sabem separar a religião de seus afazeres tradicionais, como o trabalho, a diversão e a família. Por ser a umbanda envolvente e cheia de mistérios, provoca uma excessiva sede de vivê-la em todos os instantes. Nas minhas andanças pelo espiritismo, ganhei muita experiência para poder recomendar, principalmente aos jovens, uma observância severa no policiamento de suas atividades espirituais.
 
O estereótipo do fanático religioso fica por conta do Pedro José. Quando moço, fazia parte do terreiro em que eu trabalhava. Recém ingressado na maioridade civil, exorbitava com seu deslumbramento pelos mistérios da umbanda e pela impaciência no processo evolutivo da sua mediunidade. Só falava em umbanda. Sua noiva Dulce também componente do grupo, uma doce e bonita jovem, ainda com a graça dos dezoito anos, era sua companheira incondicional, acompanhando-o em todos os lugares, mesmo nos quais o assunto era a religião umbandista. Um grupo de pessoas, formada por casais e pessoas de meia idade, no qual eu me incluía, recebia sempre a visita do jovem casal. Aquilo me preocupava. Quando tive oportunidade, chamei-o para conversar. Recomendei:
 
- Pedro, não entenda errado o que vou dizer, mas gostaria muito, para teu próprio bem, que você não fosse mais com a Dulce nas nossas reuniões.
 
Ele pareceu surpreso. Indignado retrucou:
 
- Por que você disse isso? O que ela fez?
 
- Não distorça as coisas que te disse e ainda vou falar. Você não percebeu que nessas reuniões só existem pessoas com suas vidas familiares já definidas, e que se reúnem com o objetivo único para falarem sobre a umbanda? Vocês são jovens, noivos, e ela só está dentro da religião por imposição sua. Isso deve aborrecê-la.
 
Sempre disse que conselho dos mais velhos, não precisa ser acatado, mas deve, ao menos, ser considerado. Ele, ao contrário, estampou um largo sorriso, e se enchendo de empáfia, limitou-se a dizer:
 
- Fiz a cabeça dela. É uma umbandista convicta e adora as reuniões. Ela é até a cambone das minhas entidades.
 
Eu não conhecia o Pedro na intimidade. Nem podia, pois só falava dos exus, dos caboclos e dos orixás. Eu tentei convencê-lo, já com sarcasmo, diante de sua irredutível posição.
 
- Antes de mais nada, meus parabéns: você já tem entidades. – falei, ironizando sua assertiva ao mencionar "minhas entidades". – Mas aconselho, Pedro, vão assistir filmes nos cinemas, leve-a passear, ou vão dançar em uma discoteca, ou mesmo vão visitar amigos da tua geração.
 
Nada adiantou eu falar. Ele continuou, cada vez mais fanático e convencido que sua noiva gostava de sua egoísta programação religiosa. Fiquei preocupado, mas não me arrependi de ter dado esses conselhos ao Pedro. Alguns meses passados, ouvi tocar a campainha da porta da minha casa. Fui atender, era o Pedro. Já sentado no sofá da minha sala, ele era a expressão do sofrimento. Olhar triste, pestanas caídas, pálido e com olheiras marcadas. Perguntei, preocupado:
 
- Que aconteceu com você?.
 
- A Dulce desmanchou nosso noivado. Exclamou, desolado.
 
- Por quê?
 
- Não sei. Hoje, quando cheguei na casa dela, me disse que nosso relacionamento tinha acabado, por razões que não queria explicar.
 
- Posso fazer alguma coisa por vocês? Prontifiquei-me.
 
- Você pode conversar com ela? .
 
Prometi procurar a Dulce e tentar convence-la a reatar o compromisso com o desesperado Pedro. Só a procurei uns dias depois, esperando ela refletir bem sobre o assunto. Pelo telefone, nosso diálogo não foi produtivo:
 
- Dulce, é o Fernando. Soube que você rompeu o noivado com o Pedro. Vocês sempre deixavam transparecer muito amor e harmonia. Que aconteceu?
 
Devo ter mexido com os brios da Dulce. Ela, não se fazendo de rogada, foi categórica:
 
- Não agüento mais falar de umbanda. Não vou me casar com um homem que não sabe diversificar sua vida, ou ser agradável. Ele demonstra um egoísmo incomum. Que fique com uma pomba-gira qualquer e me deixe em paz. Asseverou, rancorosa.
 
Conversamos algumas banalidades e desligamos o telefone.
 
Liguei para o Pedro para dar conta do prometido. Ele, ansioso no telefone, perguntou:
 
- Ela contou porque brigou comigo?
 
- Foi teu fanatismo. Expliquei, lacônico.
 
De fato, não houve mais acerto entre os dois. Hoje estão em caminhos diferentes. Ele, ainda solteiro, abandonou a umbanda por desgosto, e ela constituiu uma família.
 
 

 O fanático não tem discernimento, pois se tivesse, não seria fanático, mas sim um livre pensador. Ou seja, uma pessoa interessante e criativa no mundo, com assuntos variados capaz de discutir sobre qualquer tema.

 

Autor desconhecido    - fonte: wwww.paimaneco.org.br