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Notícias

Eu não sou espirita, sou Umbandista!

05-03-2015 00:37
Diz-se, com freqüência, que Umbanda e Espiritismo são a mesma coisa, com uma ou outra variante. Os que assim pensam não refletiram o suficiente sobre os fundamentos de cada doutrina Uma análise mais acurada nos mostrará que há, entre essas duas correntes espiritualistas, pontos concordantes e...

INTOLERÂNCIA

05-03-2015 00:32
Todos nós sabíamos que isso iria acontecer. São muitos os relatos de agressão e intolerância e agora não faltasse mais nada eles estão montando um exercito. Quem monta um exército quer o que dele? Demonstrar força. Promover a opressão. E nós que pregamos o amor e a caridade o que faremos? Se...

Casa de Axe não é mercado de Troca

05-03-2015 00:27

Quando acaba um Terreiro de Umbanda

01-12-2014 23:49
A mais pura verdade! QUANDO ACABA UM TERREIRO DE UMBANDA UM TERREIRO de Umbanda acaba quando a vaidade é maior que a caridade; UM TERREIRO de Umbanda acaba quando a fofoca e a intriga são maiores que o estudo e a disciplina; UM TERREIRO de Umbanda acaba quando a maledicência fala mais alto que a...

Cansaço (vampiros de energia)

01-12-2014 23:32
  CANSAÇO DO FIM DO DIA (vampiros de energia) Não temos como negar, na maioria dos dias, ao final da tarde, normalmente nos sentimos esgotados.  É comum vir aquele cansaço, aquela tensão, até uma dorzinha de cabeça e mal estar estomacal.  Também vem a falta de paciência e o...

OGÃ NÃO TEM CASA?

05-10-2014 16:26
  Salve, Salve! De volta a assuntos polêmicos, Hoje eu vou falar sobre Ogã... Quantos mitos estão sendo criados em torno dessa figura, que é sim muito importante. Porém, todo direito exige deveres.  O Ogã é uma figura protetora, que zela pelo bem-estar do Egbé...

EJÓ FOFOCA

05-10-2014 16:22
Ejó... Fofocas... Seu terreiro passa por isso? Como acabar com essa praga que atormenta e desagrega a todos? Bom dia povo de umbanda! Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que o rapaz era...

Ibeiji

04-09-2014 00:04
Olá irmãos! Setembro é um mês especial e onde a energia está sempre lá em cima em função da chegada da primavera, do despertar das flores e da renovação promovida pelo outono. É o mês do renascimento representado pelas crianças. Afinal qual... o dia das crianças mesmo? 27 de setembro ou 12 de...

5 ANOS DA FRATERNIDADE UMBANDISTA ALDEIA CABOCLO PENA BRANCA

17-07-2014 22:04
Há 5 anos atrás tudo era incerto... Há 5 anos atrás era tudo um sonho... Acreditar não era suficiente Querer não era suficiente... Seria necessário UNIÃO, FORÇA, FÉ e muita CORAGEM! Teriamos de ousar... Enfrentar todas as barreiras... Barreiras dentro de nós, barreiras que estavam diante de...

ATÉ AONDE VAI A SUA FÉ

17-07-2014 22:01
Quando se está na assistência tudo é lindo. E depois que entramos pra casa? E depois que passamos a fazer parte da corrente? Continua lindo? ATE AONDE VAI A SUA FÉ: Tenho visto nesta minha caminha o grande numero de pessoas que entra e sai de um terreiro, pois bem eu...
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Fanatismo Religioso

26-05-2011 11:01

 

Consequencias do Fanatismo 
 
 
Em qualquer religião, o fanatismo é condenável, principalmente na umbanda. Não me refiro à paixão extrema da sua religiosidade.
 
Alguns adeptos da umbanda não sabem separar a religião de seus afazeres tradicionais, como o trabalho, a diversão e a família. Por ser a umbanda envolvente e cheia de mistérios, provoca uma excessiva sede de vivê-la em todos os instantes. Nas minhas andanças pelo espiritismo, ganhei muita experiência para poder recomendar, principalmente aos jovens, uma observância severa no policiamento de suas atividades espirituais.
 
O estereótipo do fanático religioso fica por conta do Pedro José. Quando moço, fazia parte do terreiro em que eu trabalhava. Recém ingressado na maioridade civil, exorbitava com seu deslumbramento pelos mistérios da umbanda e pela impaciência no processo evolutivo da sua mediunidade. Só falava em umbanda. Sua noiva Dulce também componente do grupo, uma doce e bonita jovem, ainda com a graça dos dezoito anos, era sua companheira incondicional, acompanhando-o em todos os lugares, mesmo nos quais o assunto era a religião umbandista. Um grupo de pessoas, formada por casais e pessoas de meia idade, no qual eu me incluía, recebia sempre a visita do jovem casal. Aquilo me preocupava. Quando tive oportunidade, chamei-o para conversar. Recomendei:
 
- Pedro, não entenda errado o que vou dizer, mas gostaria muito, para teu próprio bem, que você não fosse mais com a Dulce nas nossas reuniões.
 
Ele pareceu surpreso. Indignado retrucou:
 
- Por que você disse isso? O que ela fez?
 
- Não distorça as coisas que te disse e ainda vou falar. Você não percebeu que nessas reuniões só existem pessoas com suas vidas familiares já definidas, e que se reúnem com o objetivo único para falarem sobre a umbanda? Vocês são jovens, noivos, e ela só está dentro da religião por imposição sua. Isso deve aborrecê-la.
 
Sempre disse que conselho dos mais velhos, não precisa ser acatado, mas deve, ao menos, ser considerado. Ele, ao contrário, estampou um largo sorriso, e se enchendo de empáfia, limitou-se a dizer:
 
- Fiz a cabeça dela. É uma umbandista convicta e adora as reuniões. Ela é até a cambone das minhas entidades.
 
Eu não conhecia o Pedro na intimidade. Nem podia, pois só falava dos exus, dos caboclos e dos orixás. Eu tentei convencê-lo, já com sarcasmo, diante de sua irredutível posição.
 
- Antes de mais nada, meus parabéns: você já tem entidades. – falei, ironizando sua assertiva ao mencionar "minhas entidades". – Mas aconselho, Pedro, vão assistir filmes nos cinemas, leve-a passear, ou vão dançar em uma discoteca, ou mesmo vão visitar amigos da tua geração.
 
Nada adiantou eu falar. Ele continuou, cada vez mais fanático e convencido que sua noiva gostava de sua egoísta programação religiosa. Fiquei preocupado, mas não me arrependi de ter dado esses conselhos ao Pedro. Alguns meses passados, ouvi tocar a campainha da porta da minha casa. Fui atender, era o Pedro. Já sentado no sofá da minha sala, ele era a expressão do sofrimento. Olhar triste, pestanas caídas, pálido e com olheiras marcadas. Perguntei, preocupado:
 
- Que aconteceu com você?.
 
- A Dulce desmanchou nosso noivado. Exclamou, desolado.
 
- Por quê?
 
- Não sei. Hoje, quando cheguei na casa dela, me disse que nosso relacionamento tinha acabado, por razões que não queria explicar.
 
- Posso fazer alguma coisa por vocês? Prontifiquei-me.
 
- Você pode conversar com ela? .
 
Prometi procurar a Dulce e tentar convence-la a reatar o compromisso com o desesperado Pedro. Só a procurei uns dias depois, esperando ela refletir bem sobre o assunto. Pelo telefone, nosso diálogo não foi produtivo:
 
- Dulce, é o Fernando. Soube que você rompeu o noivado com o Pedro. Vocês sempre deixavam transparecer muito amor e harmonia. Que aconteceu?
 
Devo ter mexido com os brios da Dulce. Ela, não se fazendo de rogada, foi categórica:
 
- Não agüento mais falar de umbanda. Não vou me casar com um homem que não sabe diversificar sua vida, ou ser agradável. Ele demonstra um egoísmo incomum. Que fique com uma pomba-gira qualquer e me deixe em paz. Asseverou, rancorosa.
 
Conversamos algumas banalidades e desligamos o telefone.
 
Liguei para o Pedro para dar conta do prometido. Ele, ansioso no telefone, perguntou:
 
- Ela contou porque brigou comigo?
 
- Foi teu fanatismo. Expliquei, lacônico.
 
De fato, não houve mais acerto entre os dois. Hoje estão em caminhos diferentes. Ele, ainda solteiro, abandonou a umbanda por desgosto, e ela constituiu uma família.
 
 

 O fanático não tem discernimento, pois se tivesse, não seria fanático, mas sim um livre pensador. Ou seja, uma pessoa interessante e criativa no mundo, com assuntos variados capaz de discutir sobre qualquer tema.

 

Autor desconhecido    - fonte: wwww.paimaneco.org.br