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Notícias

DICAS DA ALDEIA -

14-09-2016 00:00
DICAS DA ALDEIA A COLUNA MENSAL SOBRE EVENTOS, LIVROS, CURIOSIDADES RELIGIOSAS, SHOWS. FIQUE LIGADO, TODO MÊS DICAS NOVAS PARA VOCÊ! ENCONTRO CLUBE DOS OGAS         Casa Mater da Umbanda. Berço da Aldeia Caboclo Pena Branca. Lindo está ficando nosso gongá! Parabéns a...

Caridade Divina

18-04-2016 18:10
Para refletir... Somos instrumentos da caridade divina. E do mal que vibramos e desejamos ao próximo. Não devemos nunca responsabilizar ou culpar quem quer que seja por nossos atos. Precisamos valorizar o livre arbítrio e aceitar que faremos sempre o que nossa evolução moral e espiritual nos...

Confundindo o Médium com a Entidade

14-09-2015 14:31
Confundir o médium com a entidade é um assunto que vejo com frequência nas listas de bate-papo, nos canais de chat ou até mesmo dentro de terreiros de Umbanda. Isso acontece tanto da parte do médium quanto da parte do consulente e, cabe a nós, como médiuns, evitar ao máximo que isso aconteça...

Umbanda uma religião includente e Democrática

14-09-2015 14:29
Umbanda, uma religião includente e democrática.   Como explicaríamos a nossa religião de uma forma simples e educativa?   Principalmente nós que somos tão seriamente perseguidos pelo preconceito e por equívocos de algumas correntes que nos confundem com feiticeiros e/ou praticantes de...

Dia de Gira

14-09-2015 13:47
Dia de gira Não é bom fazer comparações, mas se observarmos outras religiões vamos perceber que existe por parte dos fieis uma preparação para ir à missa, ao culto, a reza e etc. É só passar em frente a uma Igreja, ou uma Sinagoga, ou uma Mesquita, ou um Templo de qualquer outra religião e...

Fraternidade Umbandista Aldeia Caboclo Pena Branca – 6 anos

17-07-2015 17:35
Em 2015 nossa aldeia completa 6 anos de existência, faço 8 anos como sacerdote e 17 anos de história dentro da Religião. Em outros anos no ato de demonstrar agradecimento pela nossa trajetória falei muito de todos os tropeços e avanços que a ALDEIA passou nesses 6 anos de história e...

Facebook proibe postagens religiosas depois de críticas de grupos ateus

09-07-2015 12:14
Facebook proibe postagens religiosas depois de críticas de grupos ateus   JULHO 8, 2015 E mais uma notícia para os que gostam de compartilhar a fé nas redes sociais. Em uma sessão a portas fechadas com os acionistas na terça-feira, executivos do Facebook criaram um conjunto de novas...

Menina Vítima de Pedrada - Intolerância Religiosa

17-06-2015 17:42
    O ódio e a intolerância contra religiões afro-brasileiras fizeram mais uma vítima no Rio: uma menina de 11 anos, que levou uma pedrada na cabeça. O caso ocorreu no domingo à noite, na Avenida Meriti, na Vila da Penha, Zona Norte da cidade. Por volta das 18h30, após uma festa em um...

E VOCÊ CONHECE SUA RELIGIÃO? ESTUDE SOBRE ELA!

07-04-2015 18:43
ATIVIDADES DOUTRINÁRIAS e de DESENVOLVIMENTO nos TERREIROS A opção religiosa pela UMBANDA quase sempre é precedida de muitas manifestações de preconceito, de ignorância e de intolerância. Em todos os campos de nossa vida em algum momento veremos pessoas se manifestando contra nossa opção ou...

EU MÉDIUM

07-04-2015 18:33
EU Médium A mediunidade e os seus cuidados Texto de Astolfo O. de Oliveira Filho De Londrina-PR I – Conceito de médium 1. Allan Kardec deu-nos a respeito do vocábulo médium dois significados: “Todo aquele que sente,...
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Fanatismo Religioso

26-05-2011 11:01

 

Consequencias do Fanatismo 
 
 
Em qualquer religião, o fanatismo é condenável, principalmente na umbanda. Não me refiro à paixão extrema da sua religiosidade.
 
Alguns adeptos da umbanda não sabem separar a religião de seus afazeres tradicionais, como o trabalho, a diversão e a família. Por ser a umbanda envolvente e cheia de mistérios, provoca uma excessiva sede de vivê-la em todos os instantes. Nas minhas andanças pelo espiritismo, ganhei muita experiência para poder recomendar, principalmente aos jovens, uma observância severa no policiamento de suas atividades espirituais.
 
O estereótipo do fanático religioso fica por conta do Pedro José. Quando moço, fazia parte do terreiro em que eu trabalhava. Recém ingressado na maioridade civil, exorbitava com seu deslumbramento pelos mistérios da umbanda e pela impaciência no processo evolutivo da sua mediunidade. Só falava em umbanda. Sua noiva Dulce também componente do grupo, uma doce e bonita jovem, ainda com a graça dos dezoito anos, era sua companheira incondicional, acompanhando-o em todos os lugares, mesmo nos quais o assunto era a religião umbandista. Um grupo de pessoas, formada por casais e pessoas de meia idade, no qual eu me incluía, recebia sempre a visita do jovem casal. Aquilo me preocupava. Quando tive oportunidade, chamei-o para conversar. Recomendei:
 
- Pedro, não entenda errado o que vou dizer, mas gostaria muito, para teu próprio bem, que você não fosse mais com a Dulce nas nossas reuniões.
 
Ele pareceu surpreso. Indignado retrucou:
 
- Por que você disse isso? O que ela fez?
 
- Não distorça as coisas que te disse e ainda vou falar. Você não percebeu que nessas reuniões só existem pessoas com suas vidas familiares já definidas, e que se reúnem com o objetivo único para falarem sobre a umbanda? Vocês são jovens, noivos, e ela só está dentro da religião por imposição sua. Isso deve aborrecê-la.
 
Sempre disse que conselho dos mais velhos, não precisa ser acatado, mas deve, ao menos, ser considerado. Ele, ao contrário, estampou um largo sorriso, e se enchendo de empáfia, limitou-se a dizer:
 
- Fiz a cabeça dela. É uma umbandista convicta e adora as reuniões. Ela é até a cambone das minhas entidades.
 
Eu não conhecia o Pedro na intimidade. Nem podia, pois só falava dos exus, dos caboclos e dos orixás. Eu tentei convencê-lo, já com sarcasmo, diante de sua irredutível posição.
 
- Antes de mais nada, meus parabéns: você já tem entidades. – falei, ironizando sua assertiva ao mencionar "minhas entidades". – Mas aconselho, Pedro, vão assistir filmes nos cinemas, leve-a passear, ou vão dançar em uma discoteca, ou mesmo vão visitar amigos da tua geração.
 
Nada adiantou eu falar. Ele continuou, cada vez mais fanático e convencido que sua noiva gostava de sua egoísta programação religiosa. Fiquei preocupado, mas não me arrependi de ter dado esses conselhos ao Pedro. Alguns meses passados, ouvi tocar a campainha da porta da minha casa. Fui atender, era o Pedro. Já sentado no sofá da minha sala, ele era a expressão do sofrimento. Olhar triste, pestanas caídas, pálido e com olheiras marcadas. Perguntei, preocupado:
 
- Que aconteceu com você?.
 
- A Dulce desmanchou nosso noivado. Exclamou, desolado.
 
- Por quê?
 
- Não sei. Hoje, quando cheguei na casa dela, me disse que nosso relacionamento tinha acabado, por razões que não queria explicar.
 
- Posso fazer alguma coisa por vocês? Prontifiquei-me.
 
- Você pode conversar com ela? .
 
Prometi procurar a Dulce e tentar convence-la a reatar o compromisso com o desesperado Pedro. Só a procurei uns dias depois, esperando ela refletir bem sobre o assunto. Pelo telefone, nosso diálogo não foi produtivo:
 
- Dulce, é o Fernando. Soube que você rompeu o noivado com o Pedro. Vocês sempre deixavam transparecer muito amor e harmonia. Que aconteceu?
 
Devo ter mexido com os brios da Dulce. Ela, não se fazendo de rogada, foi categórica:
 
- Não agüento mais falar de umbanda. Não vou me casar com um homem que não sabe diversificar sua vida, ou ser agradável. Ele demonstra um egoísmo incomum. Que fique com uma pomba-gira qualquer e me deixe em paz. Asseverou, rancorosa.
 
Conversamos algumas banalidades e desligamos o telefone.
 
Liguei para o Pedro para dar conta do prometido. Ele, ansioso no telefone, perguntou:
 
- Ela contou porque brigou comigo?
 
- Foi teu fanatismo. Expliquei, lacônico.
 
De fato, não houve mais acerto entre os dois. Hoje estão em caminhos diferentes. Ele, ainda solteiro, abandonou a umbanda por desgosto, e ela constituiu uma família.
 
 

 O fanático não tem discernimento, pois se tivesse, não seria fanático, mas sim um livre pensador. Ou seja, uma pessoa interessante e criativa no mundo, com assuntos variados capaz de discutir sobre qualquer tema.

 

Autor desconhecido    - fonte: wwww.paimaneco.org.br